sexta-feira, 26 de outubro de 2012

ATRAVESSANDO O RIO

este é um Jogo de raciocínio que pode ser usado com as crianças, O objetivo deste jogo é atravessar todas as pessoas para o outro lado do rio, para isso é preciso seguir as regras e um pouco de inteligência, divirta-se tentando.

Dicas para jogar:
As regras:
1 - Somente o pai, a mãe e o policial sabem pilotar o barco
2 - A mãe não pode ficar sozinha com os filhos
3 - O pai não pode ficar sozinho com as filhas
4 - O prisioneiro não pode ficar sozinho com nenhum integrante da família
5 - O barco só pode transportar 2 pessoas por vez
6 - Você pode ir e vir com as pessoas quantas vezes precisar
Clique nos bonequinhos para colocá-los dentro do barco e depois na alavanca vermelha para atravessar...


River Game
Ops! SuperGames
FONTE:http://opsgamesonline.blogspot.com.br/2011/12/atravessando-o-rio.html

GESTÃO ESCOLAR

escolhemos postar essa matéria, pois é um grande exemplo para educadores, mostrando que o uso da tecnologia vem sendo um grande aliado na educação especial, facilitando a inclusão de crianças com deficiência, e contribuindo para  a comunicação, e aprendizado.

Inclusão plugada

Computadores e outros equipamentos apoiam o aprendizado dos alunos com deficiência

Fernanda Salla

Rafael (à dir.), seu amigo Pablo e o teclado virtual que colabora com sua comunicação(abaixo): sempre com o computador, ele expressa suas ideias
No momento em que Pablo da Silva Soares, 11 anos, conheceu Rafael Lima da Silva, 13, em 2010, os dois estavam no 4º ano da EMEF José Mariano Beck, em Porto Alegre. Rafa, como é chamado, tem limitações em grau severo em decorrência da paralisia cerebral. Ele é cadeirante, movimenta os braços com dificuldade e, naquela ocasião, se comunicava apontando desenhos e letras em uma prancha. Pablo notou os aparatos, sentou ao lado dele e simplesmente perguntou: "Como você faz para falar?" Desde então, se tornaram melhores amigos.

Pouco depois do encontro, Rafael se beneficiou de novas tecnologias que chegaram à escola para facilitar o diálogo com colegas como Pablo e com os professores. Ele passou a usar um teclado virtual. Com um mouse adaptado, seleciona as letras na tela e escreve direto no laptop, que carrega para todos os lados. O programa tem um comando que, quando acionado, reproduz em som o que está escrito no monitor. "Com isso, Rafa pode, por exemplo, perguntar suas dúvidas. O mecanismo também permite que ele ouça o que foi escrito e aprimore a ortografia", conta Magali Dias de Souza, responsável pela Sala de Integração e Recurso (SIR) da escola, que introduziu o trabalho com esse material.

"O recurso o tirou da zona de conforto e ele passou a ter condições de fazer anotações e outras atividades sozinho", complementa Luciana Chaves Kroth Tadewald, ex-professora dele, que teve a ideia de usar o laptop em sala. Em parceria com Magali, ela chegou à estratégia atual, que Rafael levou para a escola nova, onde frequenta o 5º ano.

Equipamentos como os dele compõem a tecnologia assistiva (conheça mais sobre esse tema no quadro abaixo). O termo engloba qualquer recurso - digital ou não - que vise aumentar as capacidades funcionais de pessoas com deficiência. São apoios que podem colaborar com os 58.423 alunos com necessidades educacionais especiais (NEE) que, segundo o Censo Escolar 2011, estão em salas regulares no país.
Olhar cuidadosoDiversidade é grande e professor pode buscar a ferramenta ideal até nos computadores regulares

A tecnologia asssistiva tem recebido atenção no Brasil. O governo federal promete investir 150 milhões de reais até 2014 em projetos na área. Em julho, foi inaugurado o Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva (CNRTA), em Campinas, a 96 quilômetros de São Paulo, voltado para o desenvolvimento de equipamentos. E o Ministério da Educação (MEC) já montou 37.801 salas de recursos multifuncionais em escolas públicas.

"Há diversas tecnologias que colaboram com os alunos com NEE, mas não existe um tipo de aparelho predefinido por deficiência", alerta Rodrigo Mendes, presidente do instituto que leva seu nome. Há, por exemplo, crianças com deficiência intelectual que se beneficiam de leitores de voz, muito usados por pessoas cegas.

Parece complicado, mas a solução pode estar bem na tela à sua frente. Em qualquer computador, é possível encontrar softwares com comandos de acessibilidade, como o teclado virtual e a lente de aumento. E uma ferramenta simples como um site de histórias em quadrinhos pode colaborar para aperfeiçoar a leitura e a escrita de estudantes surdos, por exemplo.

GESTÃO ESCOLAR

Postamos essa matéria, pois nosso principal instrumento de trabalho é a Voz, o professor é o profissional que mais se comunica oralmente, e devido ter que falar por muito tempo e trabalhar em um ambiente com interferências externas, pode - se ter rouquidão, cordas vocais inflamadas, e até perca da voz., Portanto aprenda com a reportagem como cuidar bem da sua voz.

Como cuidar da bem da sua voz

O cuidado com a voz é importante para o bem-estar do professor e também colabora com a prática pedagógica

Problema e mudança A professora Alexandra Hardt Carlini, do Colégio Piramis, fez um tratamento e mudou seus hábitos em sala após o aparecimento de nódulos na garganta.
O professor faz parte de uma das categorias profissionais que mais se comunicam oralmente durante o trabalho. Todos os dias, fala por várias horas para cerca de 30 pessoas, frequentemente em um ambiente com interferências externas, o que o leva a forçar cada vez mais a voz. Sem entender os sintomas, muitos levam essas situações até o limite, quando as cordas vocais estão feridas, o que interfere na rotina de trabalho.

Segundo Leslie Ferreira, coordenadora do Laboratório de Voz (Laborvox), da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), cerca de 60% dos docentes apresentam sintomas como rouquidão, cansaço ao falar, disfonia e pigarro. Fabiana Zanbom, fonoaudióloga do Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro), acrescenta: "Como há pouca informação sobre o tema, muitos professores não procuram ajuda e a maioria chega ao consultório médico já com alterações de voz". Para ela, a orientação durante a faculdade de Pedagogia e os cursos de licenciatura poderia colaborar para que esse tipo de problema se tornasse menos comum.

Quem já chegou ao limite precisa buscar atendimento médico, mas o melhor caminho é a prevenção. O Ministério da Educação (MEC), no entanto, não tem um programa voltado a evitar os distúrbios vocálicos. E, embora muitas redes de ensino promovam ações nesse sentido, a maior parte delas é pontual e não existe mais. Faltam, portanto, programas permanentes que orientem os educadores.

Para tentar preencher essa lacuna, foi criado em 2011 um grupo de discussão no Ministério da Saúde. A iniciativa não é exclusivamente para escolas e nos próximos meses deve ser lançado um documento com indicações para garantir ambientes de trabalho mais saudáveis e organizados. As orientações incluem, por exemplo, controle de ruído, ventilação correta e espaços para descanso.
Pequenos ajustes Mudanças simples em seus hábitos podem colaborar para preservar a sua voz e evitar problemas futuros

Sem ruídos Feche as portas e as janelas para ajudar a manter a concentração da turma e poupar sua voz da competição com o ruído que vem da rua e do corredor.

Postura ereta Ao ficar em pé, você consegue se expressar com mais facilidade e tem um controle maior sobre os alunos. Evitando a bagunça, poupa a voz.

Ajuda do som Converse com a coordenação da escola para que ela disponibilize microfones a todos que necessitam. Faça acordos com os alunos para eliminar os gritos.

Longe do quadro Se você usa giz, o pó pode ser inalado e secar sua garganta. Por isso, fale virado para a turma. A atitude também favorece a comunicação com a classe.

Momentos de pausa Quando os alunos estão fazendo um trabalho em grupos, aproveite para poupar a sua voz para a continuação da aula.

Um santo remédio Tomar água propicia intervalos e hidrata as cordas vocais. Prefira o líquido a pastilhas, que podem fazer mal, em vez de ajudar.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Notícias

esta postagem, é interessante, pois mostra ao professor que um filme pode ser educativo, podendo surgir várias ideias para ser trabalhadas em sala de aula, como músicas, artes, e principalmente educação ambiental, pois o filme mostra o tráfico de animais para o exterior, isso conscientiza as crianças, e torna as aulas mais dinâmicas e divertidas.

Um filme na mão, várias ideias na cabeça

A partir da animação Rio, professores de educação infantil elaboram atividade multidisciplinar; trabalho será apresentado amanhã no IV Congresso de Práticas na Sala de Aula



 a música "Real in Rio", abertura do filme Rio, de Carlos Saldanha, os compositores Sérgio Mendes e Carlinhos Brown exaltam aquelas características que são normalmente associadas à cidade: o calor e o sol, a beleza natural, a alegria das pessoas, os animais e, é claro, o samba.  A indicação da música ao Oscar 2012 na categoria melhor canção original suscitou nos docentes do Colégio Mater Dei a ideia de abordar diferentes temas com seus alunos de 3 a 5 anos, da educação infantil, a partir da animação.
Para quem ainda não assistiu ao filme, ele conta a história da arara azul Blu, espécie em extinção, que foi contrabandeada para os Estados Unidos. Lá o animal é adotado por Linda, que promete cuidar da ave para sempre. Após 15 anos, um ornitólogo brasileiro procura a garota para contar que Blu é o último macho da espécie e pede que ele vá ao Rio de Janeiro acasalar com a única arara azul fêmea ainda viva. No Brasil, as aves têm de enfrentar mais uma vez os contrabandistas de animais, enquanto o carnaval toma conta da cidade.
Lucila Cafaro, coordenadora da educação infantil do Colégio Mater Dei, conta que os professores trabalham todo ano com as crianças o tema carnaval. "Essa é uma atividade na qual as crianças estudam o que é o carnaval e criam sua própria escola de samba", explica. O trabalho é multidisciplinar e envolve os professores de música, artes e inglês. Nas aulas de música, os alunos conheceram mais sobre a trilha sonora do filme e sobre a canção de Sérgio Mendes e Carlinhos Brown, que serviu de samba enredo para a escola de samba criada por eles. Além disso, treinaram as coreografias. Já nas aulas de artes, eles confeccionaram as fantasias e adereços.
O trabalho nas aulas de inglês foi posterior ao carnaval, quando os alunos passaram a estudar as aves e suas características. A partir das aves que apareceram no filme, eles pesquisaram o nome das raças, cor, tamanho, alimentação, entre outras particularidades. O estudo do vocabulário em inglês levou a escola a instalar comedouros de aves nas áreas externas da escola, onde os alunos puderam observar e analisar de perto o barulho das aves e seus movimentos. "De forma lúdica, envolvemos toda a escola em um trabalho", comemora Lucila.

O trabalho será apresentado amanhã, dia 26, no IV Congresso de Práticas na Sala de Aula. O evento, que pretende reunir mais de 3 mil educadores das redes pública e particular, conta com a participação de 85 instituições e 262 trabalhos de todas as etapas da educação básica. Mais informações aqui.

Fonte:http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/noticias/um-filme-na-mao-varias-ideias-na-cabeca-260028-1.asp

PLANO DE AULA- PRÉ ESCOLA 4 E 5 ANOS

Este Plano de Aula, vem a Auxiliar os  professores de educação infantil, a ensinar números grandes para os pequenos,  é um Plano de Aula interativo e divertido, despertando o interesse das crianças para a Matemática. Portanto usee esse Plano de Aula em sua Aula e obtenha resultados satisfatórios.

Números grandes para os pequenos

Objetivos
• Registrar números.
• Aprender a escrita numérica.

Conteúdo
• Sistema numérico.

Tempo estimado
30 minutos, diariamente.

Materiais necessários
Tabela numérica, jogo de percurso com dois dados, objetos para colecionar ou materiais escolares.

Desenvolvimento
• Atividade 1
Entregue uma folha em branco para cada criança anotar os números que você ditar da forma como acha que são. Se uma olhar a do colega, apenas anote que copiou. Se achar que duas produções ficaram muito parecidas, chame os autores e pergunte com tranqüilidade se eles fizeram juntos. Escolha números com diferentes características para o ditado.

- "Opacos": aqueles que não explicitam, em sua forma oral, o princípio aditivo e multiplicativo do sistema de numeração: do 1 ao 15.

- Redondos: 10, 20, 50, 90, 100, 1000.

- Os que explicitam as relações aditivas e multiplicativas: 86 (80 mais 6), 134 (100 mais 30 mais 4) 100 000 (100 vezes 1000).

- Familiares: os de uso social freqüente, que aparecem nas notas de real (100, 50, 20, 10, 5, 2 e 1), moedas (25) e datas (2006, 2007).

- Os que podem ser compostos com base em outros já ditados: 150 (se você já ditou o 100 e o 50).

- Com algarismos iguais: 555, o que pode levar os pequenos a fazer algum tipo de variação na escrita dos algarismos em função de seu valor posicional (500505).

- Os que são formados pelos mesmos algarismos de outro já ditado, porém invertidos: 52 e 25.

Repita essa atividade várias vezes.

• Atividade 2
Fixe uma tabela numérica na parede. A seqüência pode ser organizada de 10 em 10 (do 1 ao 10 na primeira linha, do 11 ao 20 na segunda etc.) para facilitar a identificação das regularidades. Escreva os números com traços simples, sem desenhos. Ela deve ser consultada quando for preciso lembrar a escrita ou recordar a série. Para estimular o uso, sugira que os pequenos escolham um número e recitem todos os outros até chegar nele, quando param de contar e tentam escrevê-lo. Outra opção é pedir que as crianças façam uma consulta quando não souberem nomear um algarismo. Também nesse caso elas contam sobre a tabela até encontrar a escrita desejada e descobrir o nome.

• Atividade 3
Sugira um jogo de percurso, em que a garotada percorre uma trilha com base no número que tirou em um dado. Utilize dois dados para que a turma passe da contagem quando o pino anda a quantidade de casas correspondente ao que saiu em um dado para a sobrecontagem: ao tirar 5 e 3, em vez de contar os pontos, um a um, o jogador aprende que é mais rápido partir do dado que traz o maior número e adicionar os pontos do outro, completando 6, 7 e 8.

Avaliação
Observe os avanços e mude os desafios à medida que as crianças forem chegando mais facilmente às respostas corretas.

 FONTE:http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/numeros-grandes-pequenos-428195.shtml

PLANO DE AULA - CRECHE O A 3 ANOS

Esse Plano de Aula é Super interessante, através da exploração de texturas e melecas como, massinhas, tinta, futas, geleias , entre outros,  os Bebês aprendem a utilizar diferentes instrumentos para a pintura, sendo uma atividade muito interessante para trabalhar com Bebês com deficiência,  pois auxilia no desenvolvimento da coordenação motora, de trabalho em grupo e Cognitivo. Um Excelente plano de aula, para ser trabalhado o ano inteiro. Espero que gostem!! 

Exploração de texturas e melecas

Objetivos
- Explorar texturas de tintas e melecas.
- Utilizar diferentes instrumentos para pintura.

Ano
Creche.

Tempo estimado
Durante todo o ano, ao menos uma vez por semana.

Material necessário
Bacias grandes, utensílios de cozinha como coadores, espátulas, colheres, escumadeiras, pratinhos e vasilhas de diferentes tamanhos. Pincéis, brochinhas, rolinhos de pintor, esponjas e suportes grandes, como papéis, tecidos lisos, plásticos e caixas de papelão. Farinha de trigo, gelatina em pó com cores fortes, amido de milho, corante comestível (anilina) e natural, feitos com frutas e geleias, para preparar tintas e massas (para cada xícara de água morna, acrescente uma de amido de milho e um pacote de gelatina. É possível variar a densidade da meleca acrescentando mais água ou mais farinha. Para mudar as cores, acrescente o corante.

Flexibilização
Para alunos com deficiência física
Para trabalhar com bebês com deficiência física nos membros superiores, envolva os rolinhos e os pincéis em espuma. Isso vai ajudar os pequenos a ter mais firmeza na hora de fazer as primeiras pinturas. Você pode fixar papeis em pranchetas inclinadas e colocar em frente ao bebê ou fazer com que a criança crie suas próprias estratégias para pintar nos papeis fixados no chão. Estimule que ela pinte com os pés junto dos colegas e deixe as tintas em lugares acessíveis e próximos da criança com deficiência. Os outros bebês também ajudam a criança a segurar alguns objetos ou alcançar os potes de tinta.

Desenvolvimento
1ª etapa
As experimentações com as tintas podem ocorrer na sala, em uma oficina de artes ou em espaços externos. Monte o local deixando à mão tudo o que será necessário para o andamento da proposta, pois assim você pode ficar mais atento às crianças e suas explorações. Forre o piso (se estiver num espaço de uso coletivo ou sala) e ofereça papéis no chão, na mesinha ou na parede para que deixem marcas. Coloque o material ao alcance de todos e deixe as crianças de fraldas ou roupas que possam sujar. Planeje também como será a arrumação ao fim da atividade: onde serão colocadas as produções? Quem ajudará na limpeza e no atendimento às crianças? Quem documentará a atividade? Planeje como mostrar os primeiros resultados da atividade, incluindo as fotos, às famílias. Assim, todos poderão participar, mesmo que indiretamente.

2ª etapa
Apresente os materiais aos bebês. É importante que eles diferenciem os momentos de trabalho daqueles de alimentação. Por isso, não os incentive a comer durante as atividades, mesmo que os materiais sejam comestíveis. Mostre o que poderão fazer com as tintas. Inicie utilizando apenas água e depois amplie para misturas e melecas, como massas de amido ou farinha com corantes ou gelatinas. Ao acrescentar uma cor forte, pergunte: "Estão vendo como a cor mudou?" Para os mais crescidos, é possível introduzir terra, areia, folhas e sementes. Se fizer uma tinta de gelatina, por exemplo, deixe que cheirem, toquem e brinquem. É importante que eles se familiarizem com os materiais de apoio antes de a atividade começar - uma bacia pode ser tão interessante quanto seu conteúdo. O foco da atividade, porém, deve ser exploração de texturas.

3ª etapa
Convide o grupo a explorar as propriedades e possibilidades dos materiais. É possível organizar, por exemplo, uma atividade para explorar texturas de determinado material ou então uma para que os pequenos utilizem mais um tipo de instrumento, como o pincel, a brochinha e o rolinho de pintor. Nesse momento, diga: "Veja como com o rolinho você pinta uma área maior. Com o pincel, só dá para fazer um risco". Vale testar também as diferenças entre pintar com as mãos, que dá mais controle, ou com os pés, com pincéis e rolinhos, que tendem a ser mais difíceis de controlar.

Avaliação
Observe atentamente durante todo o processo. Isso dará indícios de como propor as próximas atividades. Em alguns casos, vale fazer pautas de observação individual, pois cada criança pode apresentar formas muito distintas de aproximação dos materiais: algumas se lambuzam logo no primeiro dia e aos poucos vão se concentrando em explorações mais definidas. Outras demoram mais tempo para se soltar e há ainda as que insistem em pesquisas específicas de cores, misturas ou ocupação dos suportes etc. No dia seguinte ao trabalho, retome com o processo documentado, conversando com todos para ver se lembram quais os materiais e utensílios foram usados em cada atividade.

FONTE: http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/0-a-3-anos/exploracao-texturas-melecas-creche-626806.shtml

BRINCADEIRAS

As brincadeiras são muito importantes para o desenvolvimento da criança,  pois é através das brincadeiras que as crianças desenvolvem, o cognitivo, social e coordenação motora, Brincar, além de proporcionar prazer para as crianças, acalma e ensina como partilhar, tolerar, compreender e se comportar diante de outros seres humanos. As brincadeiras estimulam a criatividade e imaginação, também ajudando a compreender o comportamento de outros indivíduos. Portanto as Brincadeiras sempre serão a mola propulsora do desenvolvimento mental e físico do ser humano. Isso é comprovado por inúmeros estudos que atestam o fato de que crianças impedidas de brincar possuem um desenvolvimento motor, psíquico e social inferior ao das crianças que brincam normal e regularmente. Entretanto pensando na importância do Brincar, postamos algumas brincadeiras regionais, a fim de orientar o educador a utilizar a brincadeira como forma de ensinar.

Brincadeiras do Centro-Oeste: Paredão

Bruna Nicolielo 


Como brincar: Em uma parede ou meio-fio, deve-se construir uma casinha para cada participante. Elas podem ser feitas com materiais diversos (um tijolo ou um pedaço de madeira, por exemplo) e devem ser dispostas uma ao lado da outra. Após a montagem, as crianças são numeradas (cada número se refere a uma casinha). Com uma bola de material leve, um a um os participantes fazem arremessos às casinhas tentando acertar qualquer uma. Quando uma casinha é acertada, a criança com o número correspondente deve correr em direção a ela. Os demais correm para o lado oposto. Quem está na casinha onde a bola entrou, a pega e grita "paredão". Em seguida, tem direito a dar três passos e arremessar em direção a outro participante. Quem for queimado vai para o paredão, ou seja, se posiciona de costas para o grupo, que lança bolas em sua direção, mirando as pernas e jogando de leve para não machucar. "Acertar as casinhas é difícil, mas divertido", diz Yasmin Rodrigues da Silva, 11 anos.

FONTE:http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/brincadeiras-regionais-centro-oeste-paredao-700737.shtml

BRINCADEIRAS

Brincadeiras do Sul: Esconde-esconde

Fernanda Salla


Como brincar: Uma pessoa será o pegador, que terá de encontrar os demais participantes escondidos. Para definir quantos segundos ele vai contar para que os outros se escondam, uma criança escolhe um dedo da própria mão e encosta nas costas dele, que terá de adivinhar qual é esse dedo.
Cada vez que o pegador errar o palpite, acrescenta 10 segundos à contagem (que pode ter no máximo 100 segundos, o equivalente aos 10 dedos das mãos). O pegador fica com os olhos cobertos e com o rosto voltado para um muro ou uma árvore contando enquanto os demais participantes da brincadeira se escondem.
Quando chegar ao fim da contagem, ele deve encontrar um a um. Ao vê-los, precisa correr e encostar a mão no ponto de partida e falar "um, dois, três" e o nome da criança encontrada, que passa a ser pegadora. Se a criança escondida bater primeiro, pode continuar se escondendo na próxima rodada.

 fonte:http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/brincadeiras-regionais-sul-esconde-esconde-700334.shtml

BRINCADEIRAS

Brincadeiras do Centro-Oeste: Cinco Marias

Bruna Nicolielo


Como brincar: As "marias" são saquinhos de pano cheios de areia ou pedrinhas colhidas no próprio local. Há várias fases e ganha quem conseguir ir mais adiante nelas. Na primeira etapa, as cinco marias são lançadas no chão. A pessoa escolhe uma delas e a joga para o alto. Com a mesma mão, pega uma das outras quatro que ficaram no solo e tenta recuperar a que está no ar sem deixá-la cair. Quem conseguir pegar todas vai para a próxima etapa, na qual tem de pegar duas marias antes de segurar a que está no alto. Essa sequência segue até a quarta etapa, na qual o jogador deve recolher quatro peças. Na quinta, todas as marias são colocadas de volta ao chão. Com uma das mãos, o jogador tem de fazer uma ponte - com a mão esquerda apoiada no solo pelas pontas do polegar e do indicador. Aí, joga para cima uma peça, enquanto passa uma de cada vez por baixo da ponte. Recolhe-se, então, a que está no ar sozinha. Quem errar perde a vez para o próximo e depois retoma de onde parou. "Minha avó e minha mãe brincaram de cinco-marias. Eu vou ensinar meus filhos e passar a tradição de geração em geração", diz Marcela Laís Andrade de Lima, 9 anos, enquanto se prepara para um arremesso.

Variações: Cinco marias, jogo das pedrinhas, nente, belisca, capitão, liso, jogo do osso, onente, chocos, nécara, epotatá (que, em tupi, quer dizer "mão na pedra")... Os nomes do jogo mudam regionalmente, assim como as regras e a ordem das etapas.

Histórico: Acredita-se que o jogo tem origem na Grécia Antiga. Quando queriam consultar os deuses ou tirar a sorte, os homens jogavam ossinhos da pata de carneiro e observavam como eles caíam. Cada lado dos ossinhos tinha um nome e um valor - a resposta divina às perguntas humanas era interpretada com base na soma desses números, segundo o livro Giramundo e Outros Brinquedos e Brincadeiras dos Meninos do Brasil (208 págs., Ed. Terceiro Nome, tel. 11/ 3816-0333, 66 reais). A autora, Renata Meirelles, comenta que, com o passar do tempo, os ossinhos foram substituídos por pedrinhas, sementes e mais recentemente por saquinhos de tecido recheados com areia ou grãos.

Receita das Cinco Marias
Material
  • Retângulos de tecido
  • Agulha
  • Linha
  • Tesoura
  • Arroz, areia, pedrinhas ou feijão

Modo de fazer

Recorte cinco retângulos de tecido, se possível de cores diferentes. Cada retângulo deve ter, mais ou menos, 3 centímetros de largura por 4 centímetros de altura. Dobre um dos retângulos no meio e costure as laterais, deixando uma entrada aberta. Pela abertura, preencha o saquinho com areia, arroz, feijão ou outro tipo de semente ou grão. Ele não deve ficar muito cheio. Costure a abertura. Repita a operação com os outros saquinhos.

FONTE:http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/brincadeiras-regionais-centro-oeste-cinco-marias-700740.shtml


Brincadeiras permitem que crianças conheçam o mundo e façam parte dele

Esta postagem fala sobre a importância das Brincadeiras para as crianças, é importante que como professores saibamos sobre como a brincadeira pode influenciar na educação, a brincadeira não é apenas uma simples maneira de aprender as coisas, as brincadeiras permitem que as crianças a conheçam o mundo, e façam parte dele, como educadores devemos fazer das brincadeira parte da metodologia de ensino, promover brincadeira para a turma requer mais que apenas planejamento, requer muita criatividade e imaginação. com uma boa pesquisa, e uma dose de imaginação é possível tornar as aulas interativas, divertidas e produtivas, basta um pouco de criatividade para ensinar os pequenos.

Brincadeiras permitem que crianças conheçam o mundo e façam parte dele

Misturando a imaginação com traços culturais do passado e do presente, os pequenos põem em cena as brincadeiras. Cada um a seu modo, eles aprendem a participar de várias situações

Rita Trevisan

Misturando a imaginação com traços culturais do passado e do presente, os pequenos põem em cena as brincadeiras. Cada um a seu modo, eles aprendem a participar de várias situações.

Quem é apanhado no pega-pega é eleito o pegador da vez. Enquanto a bruxa prepara poções venenosas, o príncipe apaixonado protege a princesa. E a menina que erra o passo e tropeça na corda vai ter de se casar com um moço loiro, moreno, careca ou cabeludo.
As brincadeiras são o modo que as crianças têm de se manifestar com naturalidade, conforme suas vontades e exigências. E também a maneira de elas entrarem em contato com valores e hábitos sociais antigos e contemporâneos.

Longe de ser uma simples maneira de os pequenos aprenderem as coisas (como acreditam muitos adultos), esse brincar, ora inventado, ora transmitido de geração em geração, permite que eles conheçam o mundo e passem a fazer parte dele.

"As brincadeiras são aprendizagens sociais que pressupõem processos de relações e mediações entre as crianças e entre elas e os educadores", diz Adriana Friedmann, docente do curso de pós-graduação em Educação Lúdica no Instituto Superior de Educação Vera Cruz (Isevec), na capital paulista.

Quando a amarelinha e a ciranda, entre outras atividades, têm espaço garantido na escola, os pequenos ganham a possibilidade de tomar decisões e fazer descobertas emocionais e físicas. Reunidos em grupos, eles podem trocar informações sobre os diversos jeitos que existem para pular corda, por exemplo.

Organizar brincadeiras para a turma requer nada mais que um bom planejamento, com muita pesquisa e uma boa dose de imaginação. Em geral, elas não necessitam de muitos recursos materiais para ocorrer. Os cômodos da casinha do faz de conta podem ser divididos com traços no chão, e muitas atividades - como o esconde-esconde - fazem do corpo o principal objeto.

Para incrementar o repertório da criançada, NOVA ESCOLA apresenta seis modalidades de brincadeira - correrfaz de contapularamarelinhade roda e com bola. Junte-se aos pequenos para brincar e, a partir de então, com mais intencionalidade e foco nas vivências que eles vão experimentar.


BRINCADEIRAS


Brincadeiras de correr

Rita Trevisan

Como funciona 
Uma ou mais crianças são eleitas como pegadores (que podem receber os nomes de polícia, gato, mãe da rua). As demais, chamadas de ladrões e ratos, por exemplo, têm de fugir deles. Quem for apanhado assume a posição de pegador. Em algumas variações, há um pique, local designado pelo grupo como neutro, onde se fica a salvo. Para ajudar os fugitivos, é possível combinar ainda formas de salvamento, como passar por baixo das pernas do colega para imunizá-lo. Existem diversas modalidades: pique-altinho, rio vermelho, pega-pega, esconde-esconde e pega-chiclete, entre outras. 

Origem 
Esse tipo de diversão existe desde a Antiguidade. O que muda, com o passar do tempo e nas diferentes culturas, é a personalização dos participantes. Os carajás, por exemplo, brincavam de lobos e carneiros. 

Por que propor 
Para as crianças desenvolverem formas diversas tanto para a fuga como para a captura. 

Como enriquecer o brincar 
■ Pergunte aos pequenos, no fim da brincadeira, como eles fizeram para se safar do pegador e para pegar os colegas, socializando as estratégias. 
■ Explore brincadeiras desse tipo para as crianças conhecerem várias regras. 
■ Participe como pegador para os menores compreenderem a dinâmica.

CONTOS INFANTIS


 É partir das histórias, músicas e brincadeiras que o professor incentiva as crianças à se interessarem pelas aulas, proporcionando uma maneira lúdica e alegre de aprender, desta forma, incentiva o conhecimento despertando o gosto pela leitura. Segue abaixo uma citação de Cavalcanti que gostaríamos de compartilhar com vocês.

"O educador tem um desafio grande em relação às mudanças na sociedade. Desse modo, é na escola que a criança tem o contato com os contos infantis, garantindo sua independência, perante o adulto quando a mesma alcança a capacidade de ler. Ler tem de ser algo bom, um prazer, nunca visto como um sacrifício tem de ser sempre desejado, tornando a leitura algo que faça tanta falta "como o pão para a boca". (Cavalcanti, 2009:)
A dança do arco-íris



João Anzanello Carrascoza 


Há muito e muito tempo, vivia sobre uma planície de nuvens uma tribo muito feliz. Como não havia solo para plantar, só um emaranhado de fios branquinhos e fofos como algodão-doce, as pessoas se alimentavam da carne de aves abatidas com flechas, que faziam amarrando em feixe uma porção dos fios que formavam o chão. De vez em quando, o chão dava umas sacudidelas, a planície inteira corcoveava e diminuía de tamanho, como se alguém abocanhasse parte dela. 

Certa vez, tentando alvejar uma ave, um caçador errou a pontaria e a flecha se cravou no chão. Ao arrancá-la, ele viu que se abrira uma fenda, através da qual pôde ver que lá embaixo havia outro mundo. 

Espantado, o caçador tampou o buraco e foi embora. Não contou sua descoberta a ninguém. 

Na manhã seguinte, voltou ao local da passagem, trançou uma longa corda com os fios do chão e desceu até o outro mundo. Foi parar no meio de uma aldeia onde uma linda índia lhe deu as boas-vindas, tão surpresa em vê-lo descer do céu quanto ele de encontrar criatura tão bela e amável. Conversaram longo tempo e o caçador soube que a região onde ele vivia era conhecida por ela e seu povo como "o mundo das nuvens", formado pelas águas que evaporavam dos rios, lagos e oceanos da terra. As águas caíam de volta como uma cortina líquida, que eles chamavam de chuva. "Vai ver, é por isso que o chão lá de cima treme e encolhe", ele pensou. Ao fim da tarde, o caçador despediu-se da moça, agarrou-se à corda e subiu de volta para casa. Dali em diante, todos os dias ele escapava para encontrar-se com a jovem. Ela descreveu 
para ele os animais ferozes que havia lá embaixo. Ele disse a ela que lá no alto as coisas materiais não tinham valor nenhum. 

Um dia, a jovem deu ao caçador um cristal que havia achado perto de uma cachoeira. E pediu para visitar o mundo dele. O rapaz a ajudou a subir pela corda. Mal tinham chegado lá nas alturas, descobriram que haviam sido seguidos pelos parentes dela, curiosos para ver como se vivia tão perto do céu. 

Foram todos recebidos com uma grande festa, que selou a amizade entre as duas nações. A partir de então, começou um grande sobe-e-desce entre céu e terra. A corda não resistiu a tanto trânsito e se partiu. Uma larga escada foi então construída e o movimento se tornou ainda mais intenso. O povo lá de baixo, indo a toda a hora divertir-se nas nuvens, deixou de lavrar a terra e de cuidar do gado. Os habitantes lá de cima pararam de caçar pássaros e começaram a se apegar às coisas que as pessoas de baixo lhes levavam de presente ou que eles mesmos desciam para buscar. 

Vendo a desarmonia instalar-se entre sua gente, o caçador destruiu a escada e fechou a passagem entre os dois mundos. Aos poucos, as coisas foram voltando ao normal, tanto na terra como nas nuvens. Mas a jovem índia, que ficara lá em cima com seu amado, tinha saudade de sua família e de seu mundo Sem poder vê-los, começou a ficar cada vez mais triste. Aborrecido, o caçador fazia tudo para alegrá-la. Só não concordava em reabrir a comunicação entre os dois mundos: o sobe-e-desce recomeçaria e a sobrevivência de todos estaria ameaçada. 

Certa tarde, o caçador brincava com o cristal que ganhara da mulher. As nuvens começaram a sacudir sob seus pés, sinal de que lá embaixo estava chovendo. De repente, um raio de sol passou pelo cristal e se abriu num maravilhoso arco-íris que ligava o céu e a terra. Trocando o cristal de uma mão para outra, o rapaz viu que o arco-íris mudava de lugar. 

- Iuupii! - gritou ele. - Descobri a solução para meus problemas! 

Daquele dia em diante, quando aparecia o sol depois da chuva, sua jovem mulher escorregava pelo arco-íris abaixo e ia matar a saudade de sua gente. Se alguém lá de baixo se metia a querer visitar o mundo das nuvens, o caçador mudava a posição do cristal e o arco-íris saltava para outro lado. Até hoje, ele só permite a subida de sua amada. Que sempre volta, feliz, para seus braços.

CONTOS INFANTIS

uma historinha muito divertida para contar em sala de aula.  o bom contador de história é aquele  que possui a virtude natural para fazer da palavra o canto mágico das narrativas. a história leva a criança para um passado misterioso, o instiga para o futuro onde se pode viajar pelas galáxias, ou seja, é possível ir até onde sua imaginação chegar. 

Folhas Secas

Francisco Marques (Chico dos Bonecos) 



Eu estava dando uma aula de Matemática e todos os alunos acompanhavam atentamente.
Todos?
Quase. Carolina equilibrava o apontador na ponta da régua, Lucas recolhia as borrachas dos vizinhos e construía um prédio, Renata conferia as canetas e os lápis do seu estojo vermelhíssimo e Hélder olhava para o pátio.
O pátio? O que acontecia no pátio?
Após o recreio, dona Natália varria calmamente as folhas secas e amontoava e guardava tudo dentro de um enorme saco plástico azul. Terminando o varre-varre, dona Natália amarrou a boca do saco plástico e estacionou aquele bafuá de folhas secas perto do portão. Hélder observava atentamente. E eu observava a observação de Hélder - sem descuidar
da minha aula de Matemática. De repente, Hélder foi arregalando os olhos e franzindo a testa.
Qual o motivo do espanto?
Hélder percebeu alguma coisa no meio das folhas movendo-se deseperadamente, com aflição, sufoco, falta de ar. Hélder buscava interpretações para a cena, analisava possibilidades, mas o perfil do passarinho já se delineava na transparência azul do plástico.
Um pássaro novo caiu do ninho e foi confundido com as folhas secas e foi varrido e agora lutava pela liberdade.
- Ele tá preso!
O grito de Hélder interrompeu o final da multiplicação de 15 por 127. Todos os alunos olharam para o pátio. E todos nós concordamos, sem palavras: o bico do passarinho tentava romper aquela estranha pele azul. Hélder saiu da sala e nós fomos atrás. E antes
que eu pudesse pronunciar a primeira sílaba da palavra "calma", o saco plástico simplesmente explodiu, as folhas voaram e as crianças pularam de alegria.
Alguns alunos dizem que havia dois passarinhos presos. Outros viram três passarinhos voando felizes e agradecidos. Lucas diz que era um beija-flor. Renata insiste que era uma cigarra. Eu, sinceramente, só vi folhas secas voando.
Para concluir esta inesquecível aula de Matemática, pegamos vassouras, pás e sacos plásticos e fomos varrer novamente o pátio.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/img/lingua-portuguesa/contos-folhas-secas.jpg

CONTOS INFANTIS


Dona Cotinha, Tom e Gato Joca


Em frente à minha casa tem outra casa, pequena, de madeira, azul com janelas brancas. Está no fim de um terreno enorme com muitas árvores. Para mim aquilo é o que chamam de floresta. Tom diz que é um quintal. Ali mora dona Cotinha, uma velhinha que tem cabelos lilás e dirige um Fusquinha vermelho. Esse passou a ser meu esconderijo. Dona Cotinha sempre aparece com um prato de comida. Diz: 

- Vem, gatinho. Olha só o que eu trouxe para você. 

Sou premiado com sardinha fresca, atum, macarrão. Tenho engordado além da conta. Dia desses estava tomando sol e ouvi o Tom me chamar. O danado sentiu meu cheiro e descobriu meu segredo. Ele estava no portão quando chegou dona Cotinha, no seu Fusquinha. 

- Bom dia, menino - disse ela. Já que está em frente à minha casa, faça uma gentileza e abra o portão. 

Tom obedeceu. Dona Cotinha afagou minha cabeça e perguntou: 

- Este gatinho é seu? 

- Sim, senhora. 

- Ele é muito educado. 

- Obrigado - disse eu, na minha voz de gato. 

- No primeiro dia que o vi por aqui, ele entrou na casa e cheirou tudo. Agora, sempre deixo uma comidinha para ele! 

- Ah! Mas o Joca não come comida de gente, não, senhora. Só come ração - disse o Tom. 

- Come, sim, meu filho. E come de tudo. 

Dona Cotinha acabava de denunciar minha gula e o aumento de peso. Continuou: 

- Passe aqui no fim da tarde. Faço um bolo de fubá com cobertura de chocolate que é de dar água na boca. 

Com água na boca fiquei eu. Naquela tarde voltamos à casa de dona Cotinha. Ela foi logo mostrando pro Tom uma coleção de carrinhos antigos. Era do filho dela, que morreu bem pequeno. Depois nos levou para uma sala repleta de livros. Tom ficou de boca aberta e perguntou: 

- A senhora já leu todos esses livros? 

- Praticamente todos. Ler foi minha diversão, meu bom vício. Infelizmente meus olhos não ajudam mais. Essa pilha que você está vendo aqui ainda nem foi tocada. 

Tom começou a ler em voz alta, e sua voz encheu a sala de seres fantásticos. O tempo parou. 

Desse dia em diante, à tardinha, eu e Tom tínhamos uma missão. Abrir os livros de dona Cotinha e deixar os personagens passearem pela casa mágica, no meio da floresta da cidade de pedra.

CONTOS INFANTIS


Viva a Paz!


Dois gatinhos assanhados
se atracaram, enfezados.
A dona se irritou
e a vassoura agarrou! 

E apesar do frio, na hora,
os varreu porta afora,
bem no meio do inverno,
com um frio "do inferno"! 

Os gatinhos, assustados,
se encolheram, já gelados,
junto à porta, no jardim,
aguardando o triste fim! 

De terror acovardados,
os dois gatinhos, coitados,
não puderam nem miar,
lamentando tanto azar! 

Sem ouvir nenhum miado,
a dona, por seu lado,
dos gatinhos teve dó,
e a porta abriu de uma vez só! 

Mesmo estando tão gelados,
os dois gatinhos arrepiados
Zás! Bem junto do fogão
surgem, sem reclamação! 

E a dona comentou:
tanto faz quem começou!
Uma encrenca boba assim
bom é que tenha logo um fim! 

E ela acrescentou, então,
não querem brigar mais, não?
E os gatinhos, enroscados,
esqueceram da briga, aliviados. 

Confortados, no quentinho,
com sossego e com carinho,
dormem bem, bichos queridos,
já da briga esquecidos.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

PLANOS DE AULA Pré-escola - 4 e 5 anos

Esse é o tipo de Plano de aula que deve ser dado em todas as séries, pois é muito educativo, conscientiza as crianças a preservar a natureza, a saber separar os tipos de lixo , e prepara para a vida em sociedade. Faça bom uso desse Plano de aula professor e ensine os pequenos a preservar o nosso planeta, quanto mais cedo se educa, maior a conquista.


Quanto lixo produzimos!

Ao observar os resíduos produzidos em casa e em diferentes espaços da pré-escola as crianças descobrem que muitos materiais que costumamos jogar fora podem ser reutilizados

Objetivos - Conscientizar as crianças de que qualquer ser humano é um produtor de lixo. 
- Fazer com que os pequenos de 4 e 5 anos percebam a quantidade de lixo que uma família pode produzir.

- Identificar os tipos de lixo que podem ser reciclados. 
- Diferenciar os tipos de lixo produzidos.
Conteúdos
- Natureza e sociedade.
- Lixo.
- Reciclagem.

Anos 
Pré-escola

Tempo estimado 
Três dias

Materiais necessários
Sacos de lixo, cestos de lixo com destinações específicas, cartolinas, tintas e canetinhas para a confecção de cartazes e resíduos sólidos (lixo) domésticos.

Introdução

A maneira como nos relacionamos com o ambiente e com as pessoas que nos cercam, constitui o nosso modus vivendi. Portanto, a nossa vida nunca é isolada ou separada da sociedade na qual estamos inseridos.
Um grande conflito pelo qual a humanidade passa é repensar a relação que mantemos com o meio ambiente. Assim sendo, quanto mais cedo as crianças perceberem que fazem parte da natureza, tanto melhor para sua convivência futura.
Frequentemente as crianças, particularmente as que vivem nos grandes centros urbanos, associam a palavra natureza apenas ao campo, a um sítio, uma fazenda, à praia ou à floresta. Poucas são aquelas que percebem o bairro da escola ou de sua residência como natureza. Mas, é preciso que desde a Educação Infantil, os pequenos compreendam que, ainda que transformadas pela ação humana, as cidades onde moramos fazem parte da natureza, do ambiente.
Estimule as crianças da sua turma a perceberem como vivem e se relacionam com a natureza e a sociedade. Compreender quanto lixo produzimos pode ser uma importante ferramenta de percepção para os pequenos.

Desenvolvimento
1ª etapa
Comece sensibilizando sua turma sobre o assunto "lixo". Uma sugestão é convidar as crianças para duas atividades de observação do pátio: os pequenos podem fazer uma visita antes do recreio e outra logo depois desse período, antes do momento da limpeza. Você pode fotografar os mesmos lugares nos dois momentos, organizar uma roda de conversa e mostrar as imagens às crianças. É importante que eles relatem o que viram e que tenham percebido diferenças entre o "antes" e o "depois".
Outra possibilidade é fazer com que a turma visite uma das salas de atividades no final do dia e outros espaços da escola (biblioteca, secretária, refeitório) para que possam comparar a quantidade de lixo produzida em cada um desses ambientes. Isso cria nas crianças a noção de que, independentemente da área de atuação das pessoas, todos produzimos lixo.

2ª etapa
Nesta etapa é importante que as crianças possam refletir um pouco mais sobre a produção de lixo. Você pode solicitar que os pequenos tragam de casa a produção de um dia de lixo. Mas é preciso tomar cuidado nessa solicitação, pois as crianças podem querer trazer qualquer tipo de lixo. Oriente sua turma e os pais das crianças para que separem somente resíduos inorgânicos, como as embalagens, sem arestas cortantes e que não apresentem perigo às crianças.
Quando esses resíduos forem trazidos, permita que as crianças os manipulem livremente. Veja se elas brincam com o lixo e observe como elas fazem isso. Aos poucos, conduza a brincadeira para que a turma classifique os tipos de embalagens e lance perguntas para que eles percebam que a quantidade de lixo trazida por cada uma das crianças muda, de acordo com os hábitos familiares. É possível, ainda, que as crianças já queiram separar as embalagens de acordo com critérios que elas mesmas vão estabelecer (cores, formas etc.).
Ao final, proponha uma nova roda de conversa para que os pequenos exponham seus critérios, contem sobre a origem do lixo produzido e avaliem a atividade.

3ª etapa
Relembre com as crianças as atividades dos dias anteriores. Aproveite esta oportunidade para explicar sobre a produção do lixo nas cidades e sobre a necessidade de se reduzir esta produção.
Convide as crianças a comentar o assunto e a rever a maneira como lidaram com o lixo no dia anterior: existe algum tipo de lixo que possa ser reutilizado? Eles seriam capazes de selecionar estes materiais?
Um bom exemplo é o das folhas para desenhos. As crianças adoram desenhar e, na maioria dos casos, desenham apenas em uma das faces do papel. Orientá-las a utilizar a outra face pode ser uma boa sugestão.
Outra sugestão é trabalhar com as crianças receitas culinárias feitas a partir de cascas de frutas - que, normalmente, são desprezadas no lixo.
Você também pode orientar as crianças para que levem as embalagens dos produtos que consomem em casa nas grandes redes de supermercados, pois muitas já possuem postos de coleta seletiva.
Para aproveitar a curiosidade das crianças, organize algumas entrevistas com funcionários da pré-escola sobre o lixo produzido. As crianças podem elaborar questões relacionadas ao tipo de lixo, quantidade e destinação. Certamente as merendeiras terão respostas diferentes daqueles funcionários que trabalham na secretaria ou na biblioteca.
Tendo treinado essas entrevistas na classe e na escola, peça para que as crianças entrevistem os seus próprios familiares, a fim de comparar os lixos produzidos em diferentes casas, ainda que em um mesmo contexto urbano.
É muito importante também que as crianças interajam, desde cedo, com outras fontes de pesquisa, como livros e filmes. Você também pode levar os pequenos para a sala de informática e orientá-los na navegação por sites como o Meu Planetinha, que traz vídeos, testes, textos e sugestões de livros que você pode compartilhar com a turma.

NOTÍCIAS

Achamos interessante essa postagem, pois no conta a historia de uma professora que leciona a 25 anos, e se sente realizada com sua profissão, nos mostrando que quando se faz algo que gosta, se torna mais prazeroso e produtivo,  o que faz um professor ser bem sucedido na carreira é gostar do que faz, e não aceitar mesmices, sempre estar inovando em sala de aula, sendo criativo, trazendo novidades e enquadrando na realidade de cada aluno.

"Quando me tornei professora, minha vida ficou colorida"


Nesse Dia do Professor, conversamos com professores que se consideram realizados na carreira docente. Veja abaixo o relato da professora Veronice Leal



Veronice Leal, professora há 24 anos
"Eu sempre digo que foi o magistério que veio atrás de mim. Quando era criança, as meninas da minha época brincavam de ser mãe ou professora. Mas no ensino médio, momento em que você toma as decisões sérias, eu queria trabalhar na área da saúde, por isso fiz o curso de auxiliar de patologia clínica, que era moda entre as adolescentes e tinha a fama de preparar melhor para o vestibular.

Depois de formada fui trabalhar no Hospital São Paulo, mas não me sentia feliz, ia trabalhar por obrigação.  Foi então que me lembrei das meninas que faziam magistério na minha época de ensino médio e voltei para meu antigo colégio para tentar fazer apenas as disciplinas do magistério. A diretora da escola falou que era o último ano que eu poderia fazer. Pensei: "é agora! É para mim!".
Nessa época tinham se passado uns quatro anos da minha formatura. Eu já era mais adulta. Foi a melhor coisa porque já tinha consciência do que estava fazendo. Se eu tivesse feito mais nova, talvez não aproveitasse tanto. Mas foi um casamento perfeito! Tudo que envolvia o trabalho de educação, eu ia me dando bem. No hospital, não. Eu ia por obrigação. Quando você faz algo com vontade e com amor, não precisa correr atrás de nada. É natural acabar se destacando. Minha vida era em preto e branco, mas quando me tornei professora ela ficou colorida.
Eu sempre quis e sempre pensei em fazer mais. Acabei cursando pedagogia e depois fiz uma pós-graduação em língua portuguesa. Quando vamos chegando aos 25 anos de carreira, é natural começar a falar em aposentadoria. Mas eu não quero parar. Faço dupla jornada. As pessoas perguntam como eu dou conta. É claro que é muita responsabilidade. Já pensei, 'como vou me dedicar integralmente duas vezes?'. Mas não cansa. Estar com os alunos dentro da sala de aula é um enorme prazer.
Para mim, o que faz qualquer pessoa ser bem sucedida na carreira é gostar do que faz e não se conformar com a mesmice. A criatividade na área da educação é fundamental. Eu gosto de trazer a tecnologia para a educação. Há pessoas que acham que a escola está num patamar muito distante, mas podemos usar blogs, fazer jornais online. Assim o aluno percebe que a educação está mais próxima da realidade dele.
Eu costumo ouvir também aquela frase: "você é professora? Ai, coitada!". Mas eu não me vejo assim. Eu sou uma pessoa muito feliz. Minha dedicação à escola começa na maneira de me vestir. Eu me arrumo como se fosse um sábado! O primeiro contato é o que você mostra ser, depois as pessoas vão descobrindo que existe algo a mais."
Veronice Leal, professora polivalente do 5° ano do Ensino Fundamental do Colégio Santa Maria